No último fim de semana, na vitória do Vasco por 1 a 0 sobre o Fluminense, que garantiu a classificação da equipe às finais do Campeonato Carioca, câmeras flagraram os patrocinadores cruzmaltinos se descolando das camisas dos jogadores (foto no detalhe na manga de Edmilson).
Neste caso, porém, embora torcedores tenham culpado a Penalty pela falha, o diretor-geral do Vasco, Cristiano Koehler, admitiu que isso ocorreu por um procedimento do próprio clube, que fechou novas parcerias recentemente e não teve tempo hábil de receber os uniformes diretamente da fábrica da empresa.
O momento atual é de indefinição com relação a parceria. Conversas já aconteceram e há quem diga, nos bastidores de São Januário, que a renovação é praticamente certa, apesar de Koehler não confirmar. O dirigente, aliás, prefere não se aprofundar mais no assunto.
"Não vamos nos pronunciar mais. É um assunto que foi colocado na mídia e que está gerando um desconforto entre as partes. Mas não há nada definido. Estamos atentos ao mercado, a Penalty tem interesse em renovar, mas ninguém disse que ela vai permanecer ou não. A Penalty é nossa parceira hoje e temos que cumprir o contrato. Temos que pensar que, quanto mais a Penalty vender, mais royalties receberemos", destacou.
Paralelamente a isto, outras empresas já fizeram sondagens ao Vasco, mas nenhuma com uma proposta oficial, garante Cristiano:
"Estamos atentos ao mercado, mas não há nenhuma proposta concreta. A prioridade é da Penalty e, se aparecer uma empresa oferecendo um recurso, isto precisa ser apresentado à Penalty", declarou.
A parceria entre Vasco e Penalty foi reeditada em 2009 muito por conta de um acordo. O clube possuía uma dívida de cerca de R$ 8,5 milhões que a empresa cobrava na Justiça. Em troca da quitação dela, um contrato de cinco anos foi assinado. Além disso, foi firmado o direito do Cruzmaltino de receber uma luva de R$ 1,5 milhão e R$ 5,2 milhões anuais, fora uma garantia mínima de R$ 4,5 milhões de royalties pelo período do vínculo. Pelo patrocínio, o Vasco também recebeu benfeitorias, como uma megaloja situada dentro de São Januário.
A assessoria de imprensa da Penalty foi procurada pela reportagem, mas não foi encontrada.
Fonte: UOL