Rodrigo Caetano confirma sequência do trabalho de Adilson


Depois de um período de turbulência por causa dos resultados, Adilson Batista entra no período de recesso para a Copa do Mundo empregado e em busca de paz em Curitiba, onde ficará com a família. Tudo graças à vitória sobre o Boa Esporte-MG, na terça-feira, em Varginha, que recolocou o Vasco no caminho do G-4 na Série B. O técnico não comentou a situação na entrevista coletiva após a partida e passou a bola para o diretor Rodrigo Caetano. Por sua vez, o executivo, que ainda não havia chegado ao Rio de Janeiro, confirmou a sequência normal do trabalho até o retorno aos treinos, no dia 16.
- Segue, claro. Não há porque haver nenhuma mudança. Ninguém falou sobre isso. Se um dia acontecer, vocês vão saber - resumiu Caetano, por telefone.
O empresário de Adilson, Jorge Machado, também minimizou a possibilidade de mudança e garantiu que nunca discutiu a possibilidade de um pedido de demissão, que ficou no ar com as declarações incomodadas após o empate com a Portuguesa, sábado, em Volta Redonda sobre saber "aonde estava o problema" do Vasco e fazer um mea-culpa pela fase.
- O Adilson nunca falou em sair do Vasco. Não conversei com o Adilson após a partida (contra o Boa) nem li os jornais hoje, mas converso com ele diariamente. Conheço o trabalho do Adilson. É uma postura dele sempre deixar a diretoria analisar o seu trabalho. Ele tem o grupo na mão mão e o seu trabalho reconhecido. Você consegue enganar uma ou duas pessoas, mas não o grupo inteiro. Se tivesse alguma coisa teria me falado. Não seria um jogo que mudaria a sua atitude - disse Machado, em entrevista à Rádio Brasil.

A atitude positiva do grupo mexeu com o comandante e chegou à diretoria. O zagueiro Rodrigo puxou a fila, ressaltando que o time jogaria por Adilson, e vários atletas foram cumprimentá-lo com o apito final em Varginha. Se o desempenho não foi brilhante, não faltou esforço de todos para acabar com o jejum de quatro rodadas e a queda para modestíssima 11ª posição. Hoje, o clube é o nono, mas a apenas dois pontos da área de classificação e tem um jogo a menos.
O empresário admitiu que houve uma sondagem do Oriente Médio pelo trabalho de Adilson Batista, mas como tantas outras que ocorrem diariamente no mundo do futebol. Par encerrar o assunto, também afirmou que não existe nenhuma reunião marcada com o Rodrigo Caetano.
- O Adilson já provou que é competente e bom profissional. Tanto que ficou quando o time caiu. O que segurou ele no Vasco foi o trabalho. Os resultados não vieram ainda, mas virão. Conheço o  Rodrigo (Caetano) há bastante tempo e sei como ele é. Ligo sempre pra ele. Conversamos muito sobre futebol. Já falamos sobre o Biteco, outros jogadores, mas nada sobre o Adilson.
O nome de Gilson Kleina surgiu em meio à indefinição do fim de semana, mas não houve nenhum contato direto com o ex-técnico do Palmeiras. Pela limitação de orçamento, o perfil que o Vasco pode cogitar é o bom e barato e o consenso é que não há alternativas que motivem a troca, principalmente após a recuperação demonstrada diante do Boa Esporte-MG.
Caso Everton Costa
Sobre o atacante Everton Costa, que está afastado do elenco após sofrer uma arritmia, Jorge Machado, empresário do atleta, reforçou que o mais importante é a vida e a saúde do jogador.
- Estamos acompanhando a situação, mas não podemos adiantar nada. Temos que torcer e pedir a Deus que tenha uma boa recuperação. Se tiver saúde para voltar a jogar vai ficar bem feliz.
A tendência é que em outubro saia uma definição sobre a continuidade da carreira do camisa 17. Caso seja liberado, Vasco e jogador devem estender o contrato por mais um ano sem custos. Everton fez apenas dez partidas, marcou um gol e deseja retribuir o carinho que recebeu.
Fonte:Globoesporte.com