Treinador do Atlético-PR começou sua carreira como jogador no Vasco, mas não deixa nostalgia influenciar


Neste domingo, o técnico Milton Mendes tem um reencontro com a própria história. O treinador do Atlético-PR enfrenta o Vasco, onde começou como jogador em 1984, um dos poucos times que defendeu no Brasil, pois construiu toda sua carreira como atleta no futebol português até a aposentadoria em 2002.
As memórias podem percorrer a cabeça do treinador, mas a nostalgia para por aí. Na partida, o treinador do Atlético-PR disse que tem muito respeito pelo Vasco, que a sua passagem foi importante, mas que entra como profissional e querendo a vitória do Furacão.
- O Vasco é uma passagem na minha vida. Muito vitoriosa, me ajudou muito a me formar como homem, tive a minha escola lá, me ensinou muito, mas nada mais que isso. Sou um profissional do futebol e vou defender as cores do Atlético-PR. Tenho carinho enorme pelo Vasco por ser importante na minha trajetória, mas nada mais que isso, confirmou.
O treinador não se sente abalado por uma vitória do Atlético-PR, que pode quebrar o pouco da esperança construída pelo Vasco de sair da zona de rebaixamento. Ele alerta que a equipe carioca deve entrar em campo com mais moral após vencer a Ponte Preta fora de casa, mas, que, se depender do Furacão, a rotina de derrotas volta no domingo.
- Ganhar fora de casa é moralizador. O Vasco está tendo alguns problemas no campeonato, então temos que ter muito respeito com o time. Temos a nossa forma de trabalhar e isso é futebol, mas vamos tentar impor o nosso ritmo, completou.
Apesar da má fase vascaína, o Atlético-PR vai a campo com pesado tabu nas costas, pois nunca venceu os cruzmaltinos no Rio de Janeiro. Foram 15 jogos ao todo, com 11 derrotas e quatro empates. Na ótica de Milton Mendes, a história não vai entrar em campo. Ele cobra comportamento para vitória neste domingo, no Maracanã.
- Os tabus são feitos para serem quebrados. Nem lembro mais quem é o dono dessa frase, mas temos muito respeito pelo Vasco da Gama, (o técnico) Jorginho e os jogadores que estão lá. Vamos entrar só pensando em impor o nosso ritmo. Não pensar no passado e nem no futuro.

Fonte:Globoesporte.com